Centenário Mario Bava

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Hoje, dia 31 de julho de 2014, celebra-se os 100 anos de nascimento do mestre Mario Bava. Um dos maiores nomes do cinema de horror, embora não deva ser limitado apenas a este gênero.

Como muitos colegas da era de ouro do cinema italiano, ocupou muitas funções num set de filmagens, até comandar seus próprios filmes, preincipalmente como fotógrafo. Todos de notável beleza a cada frame.

Mario Bava com Barbara Steele
Os Vampiros (I, Vampiro) que terminou para Riccardo Freda em 1956 é considerado seu primeiro longa, já com alguns elementos do que seria giallo. No subgênero policialesco faria algumas obras fabulosas como Seis Mulheres Para O Assassino (Sei donne per l'assassino, 1964), transcorrido num mundo da moda psicodélico.

Sua marca ainda apareceu no peplum Hercules No Centro da Terra (Ercole al centro della Terra, 1961). Com Christopher Lee no elenco, o herói mitológico interpretado por Reg Park desce as terras de Hades.

No ano anterior, Mario Bava deu ao mundo sua obra-prima A Maldição do Demônio (La maschera del demônio). A adaptação livre do conto de terror de Nikolai Gogol é uma influência para gerações de cineastas.

Brilhante em soluções estéticas com baixo orçamento assinou a ficção científica Planeta dos Vampiros (Terrore Nello Spazio, 1965), aquele filme com a brasileira Norma Bengell. Na década de 70 passou a reclamar dos distribuidores.

Lisa e il diavolo de 1973 só foi lançado após ser reeditado pra lucrar com sucesso do norte americano O Exorcista (The Exorcist, 1973 de William Friedkin). Anos depois chegou aos cinemas americanos como House of Exorcism, embora isso não faça lá muito sentido.

Bava se aposentou em 1978 aos 63 anos, falecendo em 1980 de causas naturais. Deixou pelo menos um filme inacabado, Semaforo Rosso, filmado em 1974.

Em 1990, seu filho Lamberto Bava, com quem trabalhava desde 1965, reeditou este material e o lançou como Rabid Dogs (Cani arrabbiati ) e mais tarde como Kidnapped. Uma pérola do suspense que tem como cenários quase que apenas o interior de um carro.

O centenário de Mario Bava acontece agora em um panorama de reconhecimento popular de forma muito mais ampla graça à Internet. Uma nova geração o reconhece com mestre: Ave Bava!

A segunda imagem é um oferecimento DVDClassik

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