O que aconteceu a Susan Denberg?

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Com Peter Cushing em imagem publicitária de ...Frankenstein Criou a Mulher 
 Coelhinha da Playboy em agosto de 1966, a dançarina Susan Denberg foi a forma feminina do monstro de Frankenstein segundo a Hammer Films. Logo depois surgiram boatos de que havia cometido o suicídio.

...Frankenstein Criou a Mulher (Frankenstein Created Woman, 1967 de Terence Fisher) do estúdio inglês é sua última participação como atriz. Antes, a austríaca aparentava ter uma promissora carreira em Hollywood.

Susan em Star Trek
Pelo menos a Warner chegou a fazer um concurso para arrumar-lhe um nome artístico melhor que Susan Denberg. Seu único filme nos EUA foi Eu Te Verei no Inferno, Queria (An American Dream, 1966 de Robert Gist) ao lado de Janet Leigh e Eleanor Parker.

Mas Susan Denberg é muito conhecida na atualidade por causa de uma pequena aparição na TV! Ela está no sexto episódio da primeira temporada de Star Trek (Mudd's Women, 1966) como uma das três alienígenas sexy.

Com sotaque germânico/austríaco carregado demais para o cinema americano (que não tem tradição em dublar) e uma vida de excessos em drogas e sexo, voltou a morar na Europa com a mãe. Foi aí que surgiu a oportunidade de trabalhar na Hammer ao lado de Peter Cushing com o grande diretor Terence Fischer.

Não se sabe se por ingenuidade, ou tentativa de se firmar como celebridade, Denberg deu uma série de entrevistas deprimida, reclamando da vida “desvairada” que levava. Foi capa de revistas sensacionalista Police Gazette com manchetes do tipo “Eu estava arruinada na selva de sexo de Hollywood”.
Imagem promocional da Hammer

Ao entrar no ostracismo surgiram notícias de que ela se matou numa experiência transcendental com LSD. Esse boato foi difundido por décadas em publicações dedicadas ao horror e ganhou força na Internet quando ...Frankenstein Criou a Mulher ganhou distribuição em DVD.

Na realidade passou a ter uma vida difícil ao lado da família na Áustria. A polícia foi chamada pelo vizinhos quando tentou estrangular a mãe numa briga banal.

Fazia pouco tempo que numa entrevista à TV dizendo que estava bem e interessada em retornar a Los Angeles e continuar trabalhando como atriz. Na ocasião aparentava estar livre do vício do da maconha e LSD.

Chegou a processar dois jornais locais por terem publicado que agrediu sua mãe. Esta se recusou a depor no tribunal como testemunha de acusação a favor da filha.

No começo da década de 70 seu nome apareceu em mais revistas de cunho popular. Elas noticiavam que a dançarina e atriz estaria morena e agora trabalhava como garçonete nua em um “bar pornô”.

Em 1975, no sexto mês da segunda gravidez ela foi internada em um hospital psiquiátrico de Viena, onde permaneceu por anos. Um tempo antes, havia sido hospitalizada após ingerir grande quantidade de soníferos.

Informações de 2012 dizem que ela reside Klagenfurt, cidade de pouco mais do que 94 mil habitantes na Áustria. Aos 69 anos vive bem e anonimamente como Dietlinde Zechner, seu nome de batismo.

Sua rápida carreira foi o suficiente para ser lembrada na posteridade, principalmente como uma das estrelas da Hammer. Faz parte da galeria de monstros do estúdio sem ter se despido da beleza.

Algumas informações e a terceira e quarta imagem são um oferecimento Horror Unlimited

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  1. Poderiam fazer um post como esse sobre a ewa aulin. Ela sumiu dizendo que ia realizar um sonho de criança, ser professora, isso nunca me convenceu.
    Ótimo trabalho de pesquisa btw, acho que esse foi o episódio de star trek que mais me marcou, e que estória.

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