Onde nascem os monstros: fantásticas esculturas de terror

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Sempre quis dizer isso e a hora é agora: Faltam-me adjetivos pra me referir ao trabalho desse cara! Hahaha! Perfeito, perfeito, perfeito!!!!

A primeira imagem em que tropecei de Mike Hill foi a da Elsa Lanchester como a Noiva. Levei bons minutos tentando identificar se era uma sósia muito parecida, foto colorizada...

Mas é uma escultura! Escultura que começou num molde de argila com impressionantes detalhes.

Já tinha visto uma obra dele antes, no episódio de Girls of the Playboy Mansion. Hill é solicitado quando uma das coelhinhas pede estátua em tamanho natural do monstro de Frankenstein pra decorar a festa de Halloween.

Ele é de origem inglesa, mas, óbvio que com esse talento todo mora agora na Califórnia. Hollywood e sua esperteza em assimilar o que de melhor surge em outros países.

Participou, entre outras coisas, na concepção da maquiagem de O Lobisomem (The Wolfman, 2010 de Joe Johnston). Oportunidade de trabalhar com o papa da make-up artística Rick Baker.

Baker conhecia o trabalho de Hill ao ir com o diretor John landis numa exposição em que estava exposta a reprodução da criatura de Um Lobisomem Americano em Londres (An American Werewolf in London, 1981). Mais do que aprovado!

Neste site há entrevista em que o artista conta um pouco sobre o processo de criação. Interessante ele incluir no tempo de execução a sua empolgação com o projeto.

Preserva o gosto de puro hobby, embora trabalhe para grandes empresas. Além de personagens clássicos do cinema de horror, Hill também reproduz personagens de quadrinhos, como os da DC por Alex Ross.

Uma de suas esculturas favoritas é a de Oliver Reed transformado em o lobisomem na Hammer, imagem que aparece atrás dele na foto que ilustra sua bio na página oficial. Imagino que todos os monstros do estúdio de seu país natal devem ter lhe influenciado bastante.

Entre todas as figuras que vi por foto, a que mais me impressionou é a de Boris Karloff sentado na cadeira de maquiagem segurando a xícara. É a única que não trata de um personagem, mas de um momento histórico de um ator.

Deve ser emocionante estar diante dela.

Veja também:
Bette Davis no Madame Tussauds


[Ouvindo: Não Dá Mais Pra Segurar – Maria Bethânia]

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