007 sempre fresco

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Gloria Hendry como a agente dupla Rosie Carver na capa do compacto francês de Com 007 Viva e Deixe Morrer (Live and Let Die, 1973 de Guy Hamilton). Uma Bond Girl de Black Power!

Não foi a primeira negra no papel, mas foi a primeira a se envolver romanticamente com James Bond . Fazia dois anos que Shaft (de Gordon Parks) havia feito um tremendo sucesso.

O Agente a serviço de Sua Majestade sempre esteve antenado com seu tempo. E este é um dos segredinhos de sua vitalidade nos cinemas, manter-se atual com temas sem perder o glamour criado por Ian Fleming nos anos 50.

Entre todas as bonitonas que o ciceronearam, Hendry se destaca como uma das poucas a ter a carreira realmente deslanchada a partir dali. Tornou-se uma das principais atrizes do subgênero Blaxploitation.

Pena que saiu de moda junto com este tipo de filme e trabalha esporadicamente. Ainda não encontrou um Tarantino da vida que lhe dê um up como aconteceu à colega Pam Grier.

A primeira imagem é um oferecimento Johanoomen, a segunda 007 Collector

Veja também:
Foxy me!


[Ouvindo: Los Pajaros Perdidos – Astor Piazzolla]

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12Comentários

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  1. Que poderosa!!!! Bons tempos em que seres como Bolsonaro refocilavam nos subterrâneos...

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  2. Letícia, bons tempos aqueles em que o rebotalho tinha vergonha da sua ignorância e não arrotava ela na nossa cara.

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  3. Que espécie de mãe caras como esses tiveram?

    Mamães não ensinam boas maneiras, bom convívio e tal, ou perdi alguma parte da história?

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  4. Letícia, sempre penso nisso. Fulano que defende com unhas e dentes a santa mãezinha fariam muito mais se demonstrassem que ela EXISTIU exibindo a educação dada.

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  5. Exato! É bom deixar claro que vivemos num mundo livre. Cada um pensa o que bem entender, por mais escabroso que seja.

    Arrotar suas coisas por aí já é diferente: evitar conflitos idiotas faz parte das boas maneiras (inventadas adivinha por quê?). Era aí que mamãe devia entrar, e não exatamente nos discursos.

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  6. Letícia, difícil é fulanagem perceber o que é liberdade de pensamento e pura e simples grosseria.

    Cada vez mais comum nos depararmos com o fracasso das amadas progenitoras.

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  7. Nem fala! No final de semana, mais um episódio: pastor que cansou de seguir cartilha denominacional e quer virar um Jim Jones começa a aflorar sua boca suja e chama moça ateia de vagabunda num jornal americano.

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  8. Letícia, tá na hora das autoridades e pessoas realmente de bem levarem a sério esse "loucos em nome de Jesus".

    Liberdade religiosa? Ok! Mas terão que pagar impostas como qualquer outra empresa.

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  9. Uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa. Pagar impostos, ok.

    Mas denominação é meio fora de controle. Supondo que a Assembleia de Deus defenestre o indívíduo: ele abre outra igreja e boa.

    O que tem de haver é discernimento dos meios de comuicação. Dar voz a um desclassificado desses é o fim.

    Até porque, pela doutrina cristã levada a ferro e fogo, o inferno o espera.

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  10. Letícia, sim! Falei "impostos" como uma das coisas que fazem elas proliferarem. Mas precisariam ser vistas com mais seriedade pelas "autoridades".

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  11. Completamente a favor. Impostos, e pesados! Porque não produzem coisíssima alguma.

    Além disso, pra compensar o pesadíssimo ônus para a cultura nacional de produzir DVDs e livros com as capas mais cafonas de que se tem notícia.

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  12. Letícia, bem por aí. Se organizaram como empresas que vendem o nada!

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