Tura Satana por Billy Wilder

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A história de Tura Satana está virando documentário, mas daria um belo filme “baseado em fatos reais”. Japonesa filha de um ator com origens japonesas e filipinas com uma performer circense meio índia cheyenne, meio escocesa, aprendeu a lutar pela vida, literalmente, desde cedo.

Aos nove anos foi violentada por cinco homens no caminho de casa para a escola. Revoltada, viu todos eles serem absolvidos num julgamento suspeito até hoje.

Para se defender, jurando vingança, aprendeu técnicas de aikido e caratê. Para batalhar o pão de cada dia, virou bailarina exótica ainda menor de idade.

Cresce, algumas revistas peladas pra cá, outros show de dança sensual pá lá e nessa busca pelo lugar ao sol, chega a Hollywood! Consegue nada mais do que um papel numa produção de Billy Wilder.

Pequeno papel em Irma La Douce (63), a prostituta parisiense Suzette Wong não lhe rendeu muito, embora tenha consegui duas ou três falas e inacreditavelmente seu nome na terceira lista dos créditos iniciais.

De qualquer forma, sua estréia no cinema mainstream é só uma grande curiosidade nos dias atuais. Satana entrou para a posteridade como a líder da gangue de garotas caratecas de Faster, Pussycat! Kill! Kill! de Russ Meyer.

Ela ainda não conseguiu uma estrela na calçada da fama. Estão esperando o quê?

A foto maior é um oferecimento Mogadonia

Veja também:
Onde só as fortes têm vez
Tura Satana, nuinha da silva
30 cm de puro perigo
Russ Meyer - Quando o cinema tinha mais peito


[Ouvindo: Backdrifts (Honeymoon Is Over) – Radiohead]

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