Sem título

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O Jardim Secreto


Se há algo que o cinema sabe fazer, desde que o mundo é mundo, é criar padrões de beleza! Quando chegar aos 40 e tralalá quero ser George Clooney! Bonitão, sempre de terno, elegantíssimo, talentoso, rico, extremamente simpático, elogiado pelo talento, e jamais visto com namoradas em público! Enfim, um bom partido acima de qualquer suspeita. O Cary Grant dos nossos tempos... Não deve ser como a Barbie, apregoada como maléfico feminino em busca da beleza ideal, porque por marketing ou realidade, o cara parece de verdade. E perfeito! Isto é Hollywood!!! Consegui dia destes O Retorno dos Tomates Assassinos, filme B estrelado pelo tal sobrinho famoso de Rosemary Clooney nos 80. E pelo menos dá pra garantir que (ao natural) ambos temos cabelo ruim! Há quem não ache difícil de seguir ideais? Quando era muito pequeno e consegui abrir uma gaveta proibida na minha casa. Preta! Devia ter menos de seis anos, porque realmente fiquei semanas tentando abrir. Iluminadamente achei inúmeras revistas de sexo explicito muito antigas, alguns filmes de ficção científica em Super 8 e alguns negativos do mesmo sistema virgens! O cheiro do nitrato misturado às mais belas vedetes despidas absolutamente de toda falta de pudor foi talvez meu primeiro orgasmo e de lambuja o impacto de conhecer dois dos maiores amores da minha vida. Amores ilícitos, que me acompanhariam dali por diante, quase como um farol...

[Ouvindo: Run Fay Run – Isaac Hayes]

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